sábado, 3 de junho de 2017

VI NAS RUAS DE BELÉM E RESOLVI PUBLICAR

No país das Olimpíadas ainda há falta de apoio ao esporte.
Bem que o esporte poderia ser uma ferramenta de inibição do envolvimento dos jovens com as drogas.
Mas, no Brasil, diante da quase que total ausência do Estado na comunidade, resta-nos comprar mais viaturas.

Qual é mesmo a política sobre drogas em nosso país? O que é feito no seu bairro para afastara criança e o jovem das drogas? A sua instituição tem algum projeto que apoia esse "combate" às drogas?

O gestor da sua instituição é envolvido nesse processo? Ele é um entusiasta da prevenção às drogas? Ele apoia e participa? Ele destina recursos?

 E nós, policiais, ainda entendemos que a solução para inibir a violência seja fazer barreira, incursão e saturação.
E o pior: quando o delito acontece, a culpa é sempre da ausência da polícia e não da política pública na comunidade.
E quem tem que explicar o roubo, o estupro e o homicidio é o policial.
E tudo é um ciclo repetido todos os dias:
"Em nota, a PM informa que faz rondas diárias no bairro, com três viaturas, quatro motos, cinco cães, oito cavalos..."
Por que a mídia não cobra os projetos sociais e as políticas para a infância e para a juventude?
Se for cobrar o papel do Estado policial, as penitenciárias continuarão superlotadas.
Quando isso vai mudar?

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